Este é o Disque Piropo de terça-feira, quatro de fevereiro. Obrigado por estar conosco. Se você tem um computador da linha PC, é quase certo que o microprocessador, ou seja, sua unidade central de processamento, o coração do micro, seja fabricado por um dos dois gigantes que disputam esse mercado: Intel ou AMD. A Intel é líder do mercado e fabrica os processadores Pentium, Celeron e Xeon. Há pouco mais de um ano, quase sem alarde, lançou no mercado o Itanium, o primeiro da chamada “Arquitetura Intel 64”, uma CPU de 64 bits. Aqui não dá para entrar em detalhes sobre as diferenças entre processadores de 32 e 64 bits. Mas, acredite: os de 64 bits são muito mais poderosos. Talvez por isso você ouça falar tão pouco do Itanium: ele é caro e só faz sentido usá-lo em máquinas que necessitam de um desempenho extraordinário, como os grandes servidores. Além disso, são tão diferentes dos irmãos mais velhos de 32 bits, que não rodam seus programas ou sistemas operacionais. Por isso não faz sentido você botar um micro equipado com Itanium em cima de sua mesa de trabalho. Pois bem: a AMD, que começou a crescer mais depressa quando voltou sua atenção para o mercado doméstico e de pequenas empresas, fabricando chips tão rápidos quanto os da Intel porém bastante mais baratos, promete que lançará em abril o Opteron, seu primeiro microprocessador de 64 bits, também voltado para o mercado de servidores. Mas não vai parar por aí: garante que em setembro lançará a versão de 64 bits de seu conhecido Athlon, essa, voltada para micros de mesa e capaz de rodar os mesmos programas de seus chips de 32 bits. Inclusive jogos. Quer dizer: se você tiver um pouco de paciência, até o final do ano pode ter em cima de sua mesa um micro de 64 bits capaz de rodar joguinhos. Paciência e grana, naturalmente. Porque um bicho desses não há de custar barato... Boa sorte e até o próximo DisquePiropo.