Este é o Disque Piropo de quinta-feira, dois de janeiro. Ontem lembramos a conveniência de desfragmentar o disco rígido. Primeiro, vamos entender do que se trata. Arquivos são gravados no disco em grupos de setores denominados "clusters". O tamanho do cluster varia com o sistema de arquivos, mas há uma regra que vale para todos: quanto maior o arquivo, maior o número de clusters que ele ocupa. Quando o disco está vazio, novos arquivos são gravados em clusters vizinhos. Isso facilita bastante a leitura, pois após mover-se até o primeiro cluster, a cabeça magnética que efetua a leitura do disco permanece na mesma trilha, lendo clusters sucessivos. Mas na medida que o disco vai sendo usado, arquivos são removidos e novos arquivos gravados nos espaços vazios deixados pelos velhos. Acontece que quando o novo arquivo é maior que o velho, apenas um pedaço dele é gravado em clusters vizinhos. O resto, fica espalhado em diferentes trilhas. Ou seja: há fragmentos de arquivos espalhados por todo o disco. Diz-se que o disco está "fragmentado" e isso retarda a leitura, pois faz a cabeça ficar saltando de trilha em trilha até terminar de ler o arquivo. Se você acionar a entrada "Ferramentas do sistema" da opção "Acessórios" da entrada "Programas" de seu menu Iniciar, encontrará uma ferramenta denominada "Desfragmentador de discos". Ela "arruma" todos os arquivos no disco, regravando-os de tal forma que todos eles venham a ocupar clusters vizinhos. Pois não faça cerimônia: use-a. Você verá como depois disso o acesso a seus discos rígidos ficará mais rápido. E não esqueça: se você não conseguiu anotar os passos necessários para abrir o desfragmentador, espere o menu do Disque Piropo e solicite uma cópia deste boletim por correio eletrônico. Boa sorte e até o próximo DisquePiropo.